Exercício físico supera predisposição genética para a obesidade
Tempo estimado de leitura: 2 minutos
A actividade física consegue prevalecer sobre a predisposição genética para a obesidade, nomeadamente nas mulheres na pós-menopausa, indica um novo estudo.
Considerando que a epidemia da obesidade é agora um problema global, há cada vez mais estudos que procuram determinar os factores de risco que contribuem para ganhar peso, especialmente nas mulheres após terem atravessado a menopausa.
O estudo que foi conduzido por uma equipa de investigadores de várias instituições universitárias e de investigação dos EUA, contou com dados recolhidos de 8.206 mulheres na fase da pós-menopausa que tinham participado no estudo norte-americano Women’s Health Initiative (iniciativa de saúde nas mulheres).
A análise efectuada demonstrou que a actividade física consegue fazer reduzir a predisposição genética para a obesidade, e o efeito é particularmente significativo no grupo de idades mais avançadas, nas mulheres de 70 anos ou mais de idade.
Este achado reforça as directrizes para promover e manter comportamentos saudáveis, especialmente nos adultos mais velhos, de forma a aumentar a qualidade de vida e a longevidade.
“Nascemos com os nossos genes, mas este estudo sugere que conseguimos melhorar as nossas vidas e saúde com exercício físico, independentemente da genética”, comentou JoAnn Pinkerton, directora executiva da Associação Norte-Americana da Menopausa.
“À medida que as mulheres envelhecem, o exercício físico tem demonstrado melhorar a massa muscular, o equilíbrio e a força óssea. É também revigorante para as células cerebrais, está associada a menos dor artrítica e melhora o humor, a concentração e a cognição. Independentemente da idade, genes e quantidade de gordura abdominal ou IMC, o exercício físico regular pode melhorar a saúde”, rematou a especialista.
Via: Estudo publicado na “Menopause”, Photo by Nathan Cowley from Pexelsm, artigo