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Categoria: Escrita

33 anos

São 33, trinta e três anos. A vida tem sido como um livro repleto de capítulos inesperados, em que cada um conta uma história, um sentimento, uma experiência. Cada pessoa com quem me cruzei e cada relacionamento que foi construído ensinaram-me sobre a beleza de um retiro partilhado. Houve aquelas que passaram pela minha vida como um vento forte, sacudindo as minhas certezas bem enraizadas, mas também quem trouxe novas perspectivas rasgando os meus horizontes....

Segura a minha mão

Segura a minha mão. Imagina, por um instante, que as nossas mãos são mais do que simples apêndices, e que são, na verdade, pontes mágicas unindo dois mundos distintos. Com os nossos dedos entrelaçados embarcamos numa viagem profunda e encantadora. Mergulhamos neste oceano de emoções, onde cada onda é uma experiência única, e cada respiração se transforma numa dança perfeita de almas entrelaçadas no compasso do destino. É como se as nossas mãos fossem fios...

Caminhos entrelaçados no jardim do tempo

No banco de madeira desgastado de um jardim silencioso e sereno, onde o tempo parecia estar suspenso entre as folhas das árvores e os raios de sol que dançavam no chão, estava sentado um homem que carregava o peso das experiências acumuladas. A sua mente divagava entre lembranças e pensamentos, como as páginas amareladas de um caderno que já tinha visto imensas histórias. Enquanto ele se entregava a essa contemplação, os seus olhos encontraram-se com...

O que será da humanidade quando a sinfonia de cada voz for silenciada?

Numa sociedade onde apenas uma voz ecoará, a humanidade perder-se-á na ditadura. Uma sociedade uníssona, regida por uma única voz, asfixia a diversidade de pensamento, sufocando a essência da individualidade. A pluralidade de ideias, tão necessária para o progresso da humanidade, desvanece, substituída por uma melodia autoritária. Os debates e as diversas perspectivas serão substituídas por uma só nota, uma única narrativa que moldará as mentes e limitará os nossos horizontes. Na ausência de dissidência,...

A única coisa que talvez seja verdadeiramente nossa é o tempo

Na nossa finita existência, somos confrontados com a fugacidade dos momentos, e no meio desta incrível experiência, existe uma verdade irrefutável: a única coisa que talvez seja verdadeiramente nossa é o tempo. É como se fossemos navegantes num oceano vasto e desconhecido, em que a única âncora segura é o presente que escorre entre os nossos dedos como a areia fina de uma ampulheta. Quando olhamos para a vida, percebemos que a riqueza material é...

Chuva: lágrimas que caem do céu

Sob o manto cinzento do céu, a chuva cai lá fora, como lágrimas do próprio firmamento. Cada gota é um suspiro do universo, um lamento suave que ecoa nos corações solitários. O ritmo da chuva a bater nas janelas desperta sentimentos adormecidos, como memórias antigas que emergem da névoa do tempo. As gotas escorregam pelos vidros como lembranças fugidias, arrastando consigo o peso da saudade e das histórias que o vento carrega. Os pingos encontram-se...

A nossa caixa de pandora

Há um momento nas nossas vidas, impiedoso e desconcertante, quando descobrimos um segredo que carregamos silenciosamente connosco. É nas profundezas do nosso ser, onde a alma tece as suas histórias, que existe uma caixa misteriosa que carregamos como um fardo. Ela apresenta-se a nós como um sussurro que ecoa as nossas profundezas, algo muito profundo e intocado que estava aguardando a nossa atenção. É uma caixa de pandora das nossas emoções, das nossas vivências e...

A História do Carrasco do Teatro do Beato [Parte 1]

Capítulo 1: O Enigma do Teatro do Beato O Teatro do Beato era uma joia em Lisboa, com o seu exterior em pedra e o seu interior espectacular, com detalhes barrocos. Era famoso pelas suas peças de teatro, frequentado pelos amantes das artes de todo o país e além-fronteiras. Mas, por de trás das cortinas deslumbrantes, um mistério horripilante estava prestes a acontecer. A cidade de Lisboa estava em alvoroço, pois uma série de assassinatos...