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Novo medicamento para hepatite C disponível para hospitais

Tempo estimado de leitura: 2 minutos

 

Um novo medicamento para tratamento de todos os genótipos da hepatite C está disponível para os hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Segundo apurou a agência Lusa, o relatório de avaliação prévia do Infarmed indica que o novo medicamento (Glecaprevir + Pibrentasvir), do laboratório AbbVie, está indicado para o tratamento da infecção pelos vírus da hepatite C crónica em adultos.

“Na avaliação económica, depois de negociadas as condições para utilização pelos hospitais e entidades do SNS, tendo em atenção as características específicas do medicamento e da doença em causa, assim como os resultados do impacto orçamental, o medicamento (…) apresenta custos inferiores ao do comparador seleccionado e, portanto, vantagem económica versus essa alternativa”, refere o relatório de avaliação do Infarmed.

De acordo com o laboratório, trata-se de um medicamento que permite uma cura mais rápida, de apenas oito semanas e para todos os doentes (todos os genótipos), evitando assim para o doente exames de diagnóstico complementares.

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Até agora estavam disponíveis no mercado sete medicamentos “de última geração” para tratamento da hepatite C.

Dados do Infarmed divulgados em Fevereiro indicam que mais de 15.000 doentes com hepatite C iniciaram tratamento nos últimos três anos e que a taxa de cura se situa nos 97%.

Desde que foi assinado o acordo para a utilização dos primeiros medicamentos antivíricos de acção directa aprovados em Portugal, foram concluídos mais de 12.000 tratamentos e 8.870 doentes ficaram curados.

Os dados inscritos no portal do Portal da Hepatite C, gerido pelo Infarmed, revelam que até 14 de Fevereiro foram autorizados 18.929 tratamentos no país, a maioria em homens (73%). A média etária é de 50 anos para os homens e de 55 para as mulheres.

A Organização Mundial de Saúde tem defendido como meta para 2030 uma redução de 90% nas novas infecções crónicas e de 65% na mortalidade por estas doenças.

 

Via:  artigo

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rickyunic

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