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Adaptados brinquedos para crianças com paralisia cerebral

Tempo estimado de leitura: 2 minutos

 

Um grupo de estudantes da Universidade do Minho está a adaptar brinquedos doados às necessidades de crianças com paralisia cerebral, um “gesto de solidariedade e gratidão” que se repete há 11 anos, embora haja cada vez menos doações, anunciou a agência Lusa.

A Sociedade Martins Sarmento, em Guimarães, transformou-se numa oficina do Pai Natal em que os duendes são alunos de Engenharia Electrónica e Computadores da Universidade do Minho que, com a magia aprendida no curso, e um “simples adaptador”, estão a tornar brinquedos electrónicos “normais” em brinquedos funcionais para crianças com necessidades especiais, “mas sem custarem 200 euros”.

Há guitarras cor-de-rosa, cãezinhos de peluche, um urso contador de histórias, carrinhos, uma retro-escavadora, e uma boneca que diz “I Love You” quando lhe carregam na barriga. Um gesto básico para uns, mas impossível para algumas crianças.

“As crianças [com paralisia cerebral] não têm a sensibilidade para carregar nestes botões, muitas não conseguem mexer as mãos. Nós, por menos de um euro, conseguimos accionar um interruptor que pode ser accionado com o pé, com o pescoço, ou com o braço e que faz o brinquedo funcionar”, explicou à Lusa o Pai Natal improvisado, coordenador da iniciativa e professor da academia minhota, Fernando Ribeiro.

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“A adaptação fica barata, os brinquedos adaptados custam 200 euros porque têm que ser certificados, têm que ser isto, têm que ser aquilo”, apontou.

Os primeiros brinquedos foram adaptados em 2006: “Nos primeiros anos tínhamos empresas que nos ofereciam os brinquedos, agora fazemos uma campanha de recolha de brinquedos usados. Costumávamos adaptar entre 60 a 70 brinquedos, mas agora são menos porque tem havido poucas doações”, explicou, lamentando a falta de matéria-prima, Fernando Ribeiro.

Naquela oficina, os duendes trabalham de graça e por prazer. “No início, não éramos nós que entregávamos os brinquedos, depois pediram-nos para sermos nós porque as crianças perguntavam quem era o Pai Natal. Agora vamos nós, entregamos o brinquedo, ficamos lá a brincar e a experiência é única, não para eles, mas para nós”, disse o professor.

A recolha de brinquedos ainda não acabou, decorre até 15 de Dezembro, tendo como pontos de entrega os Complexos Desportivos Universitários de Gualtar (Braga) e Azurém (Guimarães) e a Sociedade Martins Sarmento (situada no centro de Guimarães).

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Photo by freestocks.org from Pexels 

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rickyunic

Um projecto com mais de 19 anos, onde apresento e abordo assuntos que me interessam a cada momento da vida. Desde humor, a saúde, passando pela tecnologia, a sexualidade e a espiritualidade. Tudo é válido neste espaço. Conto consigo para passar um bom momento a dois. Peace and Love. Carpe diem. Namastê.

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