Consumo de iogurte pode reduzir risco cardiovascular
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Um estudo recente sugeriu uma associação entre um maior consumo de iogurte e um menor risco de doenças cardiovasculares em homens e mulheres com hipertensão.
O consumo mais elevado de produtos lácteos foi já associado a efeitos benéficos sobre problemas relacionados com as doenças cardiovasculares, como hipertensão, resistência à insulina e diabetes de tipo 2.
Uma equipa de investigadores liderada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Boston, EUA, analisou 55.000 mulheres hipertensas, de 30 a 55 anos de idade, que tinham participando no Estudo de Saúde dos Enfermeiros (“Nurses’ Health Study”, no seu original em inglês) e 18.000 homens, com 40 a 75 anos e que tinham ingressado no Estudo de Acompanhamento dos Profissionais de Saúde (“Health Professionals Follow-Up Study”), nos EUA.
As participantes do Estudo de Saúde dos Enfermeiros completaram um questionário em 1980 em que relatavam os seus hábitos alimentares no ano anterior. Mais tarde relataram eventos diagnosticados clinicamente como acidente vascular cerebral (AVC), enfarte do miocárdio e revascularização.
Sucederam 3.300 e 2.148 casos de doenças cardiovasculares (AVC, enfarte do miocárdio e revascularização), respectivamente, nas mulheres do Estudo de Saúde dos Enfermeiros e nos participantes do Estudo de Acompanhamento dos Profissionais de Saúde, ao longo de cerca de 30 anos.
O consumo mais elevado de iogurte foi associado a 30% de redução do risco de enfarte de miocárdio nas participantes do Estudo de Saúde dos Enfermeiros e a 19% de redução nos homens do Estudo de Acompanhamento dos Profissionais de Saúde.
Um maior consumo de iogurte nas mulheres foi associado a um risco 16% inferior de revascularização.
Os participantes de ambos os grupos que consumiam duas ou mais porções de iogurte por semana apresentavam um risco cerca de 20% menor de sofrerem uma doença coronária ou AVC severos durante o período de monitorização.
O consumo mais elevado de iogurte em combinação com uma alimentação saudável para o coração foi associado a reduções ainda maiores no risco de doenças cardiovasculares em pessoas hipertensas de ambos os sexos.
Via: Estudo publicado na “American Journal of Hypertension”, artigo